História de
Dmitri, por Carlos Phelipe:
interpretado por Henrique Góes.
interpretado por Henrique Góes.
- Sou
Dmitri, não sei bem o que dizer, nem por onde começar, de minha historia, boa
parte do que sei me foi dito e essa é a historia da minha vida.
Fui encontrado em um vale
límpido, havia um lago, de águas claras onde se viam os peixes, de todos os
tamanhos e cores formando uma pintura exótica e esplendorosa. Era uma criança
feliz, divertindo se entre as folhagens dos pastos e das cerejeiras e em baixo de
uma destas fui encontrado por Rorschach, paladino da ordem de Menoth, da região
do protetorado em Immorem Ocidental, continente conhecido de Caen.
Espantado com o encontro,
Rorschach agradeceu a Menoth pela confiança de achar aquela criança perdida,
limpou meu rosto nas aguas do lago me batizando.
- Ó
Menoth, em plena caça as bruxas que sujam este mundo, coloca diante de mim um
refugiado desta guerra, um herege, filho do fogo e das cinzas, o que seria
deste se fosse encontrado por outro de nossa ordem, outros cavalheiros não
acietariam a vida de um herege, mas eu enxergo seu afeto ó Menoth. O que deseja
é a purificação desta alma?
- Com minha vontade senhor, eu irei purifica-lo, não haverá mais um herege no mundo esse jovem será grandioso e um dia, um dia, será o responsável pelo extermínio de todas as bruxas.
- Com minha vontade senhor, eu irei purifica-lo, não haverá mais um herege no mundo esse jovem será grandioso e um dia, um dia, será o responsável pelo extermínio de todas as bruxas.
Fui levado ao templo de
Menoth, para cumprir sua vontade ou para satisfazer as alucinações de um fiel
seguidor naquele dia meu destino foi traçado, crescendo entre paladinos e
clérigos me tornei um dos mais devotos seguidores de Menoth, colocando minha fé
acima de tudo e de todos.
Assim, deixei de lado
minha humanidade para assumir uma convicção cega ao Deus que me salvou no
passado. Na batalha, eu era implacável, enquanto outros paladinos se protegiam
mutuamente eu desprezava a amizade, companheirismo e o afeto, erguendo minha espada
em nome de uma fé cega, que nunca questionava o quanto realmente Menoth se
importava com seus súditos.
No dia em que me tornei
um cavaleiro exemplar, Rorschach orgulhoso me levou ao templo de Goron, onde
fiz meu voto de obediência cega e recebi a mais importante missão, matar e
purificar Alexia, refugiada da queima das bruxas, portadora do dom da
necromancia e profanadora das terras de Menoth. Ao receber a missão não pensi
em mais nada, ela tinha de ser executada em honra a Menoth.
Mas hoje, após presenciar coisas impossíveis,
conhecer novas terras, povos e até Deuses, percebo que na minha vida nunca fiz
nada por escolha própria, meu companheiros faleceram, pois eu não os protegi,
meu irmão de fé, meu verdadeiro salvador deu sua vida para que a missão fosse
cumprida e isso me despertou.
As pessoas faziam mais uma pelas outras do
que o próprio Menoth sempre fez, eles se protegiam, se ajudavam, davam
importância aos sofredores a sua volta, companheirismo e lealdade eram mais
importante que ideologias.
Menoth não me protegeu enquanto eu estava
na prisão drow servindo de alimento e depois regenerado numa tortura eterna,
virando comida para aquela raça desprezível, que mesmo eles, valorizavam o
companheirismo.
As pessoas e mesmo meus
companheiros, morreram protegendo aquilo que achavam ser a paz e as pessoas que
Alexia havia ressucitado, eram almas atormentadas.
Meu tormento cresceu, a
cada companheiro morto minha alma era imundada por um fogo de revolta, foi num
destes momentos em que vi Rorschach cair de seu cavalo e a lança do nosso
inimigo atravessando seu corpo que imediatamente caiu, quando seus olhos
voltaram para mim eu não pude fazer nada. Alexia, minha vitia, fugia, auxilida
por um dragao demoníaco, perdi meus companheiros sem poder prestas nenhum
auxilio a ees, numa guerra que não era minha, numa caçada há alguém que na
guerra contra a bruxaria também havia se tornado órfão.
- Fico
pensando, se fosse eu criado por bruxas e Alexia por Rorschach, ela seria a
caçadora e eu a caça, Menoth nunca fez nada pelos oprimidos e pelos filhos da
guerra, por isso AGORA... TENHO A OPORTUNIDADE DE FALAR ISTO POR TODOS OS MEUS
COMPANHEIROS:
- "MENOTH, prefiro ficar ao lado daqueles que me salvaram enquanto você não fez nada do que ficar ao lado de um Deus que preza a sua "Paz" sem seus homens, somos apenas fantoches para você?! Prefiro matar Alexia ao deixar você nascer!"
- "MENOTH, prefiro ficar ao lado daqueles que me salvaram enquanto você não fez nada do que ficar ao lado de um Deus que preza a sua "Paz" sem seus homens, somos apenas fantoches para você?! Prefiro matar Alexia ao deixar você nascer!"
E agora, após uma escuridão profunda, acordo com Sheeva apontando para Vincent e então sinto que meu sorriso aumentou como sorriso de quando eu era um bebê e ria de Rorschach que limpava meu rosto, agora a amizade é maior do que qualquer Deus que exista e quero que o mundo continue assim, as palavras de Drauser me comoveram, aquela história de salvar pessoas de diversas raças, gostei disto!
Olho para meus braços e minha armadura esta negra, mas minha consciência esta tão limpa, tão clara como aquela água...
Ah, meu sorriso realmente aumentou, estou sentido ele próximo as orelhas e meus cabelos agora tocam os pés e minha espada, aquela falsa luz de esperança vinda de Menoth se esvaiu e agora é outra. Bom, tudo que fizeram por mim amigos... irmãos! Não sera em vão.
E aquela... ou aquele
homem... mulher vestida de rosa controlada por Menoth pagará pelos teus atos e
irei mais do que Ostracizar a própria alma dela para Menoth sentir o que ele
criou, ou melhor... o que Rorschach elevou, esse Algoz do que me tornei hoje e
agora me denomino como Zé Dmitri Rorschach.
GET READY FOR THE NEXT BATTLE!
GET READY FOR THE NEXT BATTLE!
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