Deuses Americanos por Erika

Olá olá! Meu nome é Erika, e virei aqui semanalmente falar um pouco com vocês sobre livros, que é uma das minhas paixões, depois do meu filho e comida, claro.

Hoje escolhi o livro Deuses Americanos, do Neil Gaiman. O mesmo autor do HQ Sandman, uma das obras mais conhecidas dele. 

Capa do livro mais lindo dessa dimensão


Sandman, um dos Perpétuos ♥ (falarei dele em outro post)


Deuses Americanos é uma obra de ficção tão realista, que as vezes chego a me questionar se nós, NPC's desse jogo chamado vida não fazemos ideia do que está ocorrendo a nossa volta, e olha que o livro foi escrito no final dos anos 90. Bem, lá conta a história de um ex-presidiário, nosso querido Shadow (para os íntimos), que descobre que sua esposa morreu em um acidente de carro, um dia antes dele sair da prisão. Desgraça pouca é bobagem, meu amigo.
Neil Gaiman, esse é O cara!


Quando ele finalmente está solto, sem perspectiva nenhuma do que fazer da sua vida (algo que me soa familiar), recebe a proposta de emprego de um homem bem, vamos dizer, "peculiar", já começando pelo seu nome, Wednesday. Aí que a história começa a ficar boa, você, caro leitor, vai presenciar a entrevista de emprego mais esquisita da sua vida (pelo menos da minha foi). Vai conhecer um mundo em que deuses existem, e não são nada parecidos com o que sabemos até agora. Deuses são seres venerados, correto? Então, nesse universo, tudo o que a sociedade venera, idolatra, tem por importante, é um deus. Por exemplo, tecnologia, sexo, dinheiro. Há também os deuses antigos, que foram trazidos para a América, pelas crenças dos colonizadores, mas por deixarem de ser idolatrados ficaram velhos e fracos. Uma guerra está prestes a acontecer, Shadow e você tem um lado dessa batalha para escolher. 

É um livro de ação, suspense, com boas doses de humor e uma pegada de "o que está acontecendo aqui?" São um pouco mais de 400 páginas, com uma leitura rápida e muito deliciosa, em que cada capítulo te deixa com mais e mais vontade de ler e saber o que vem a seguir. Um final que me surpreendeu, e ainda me surpreende (já li duas vezes e meia).

E então, vamos ler?

  

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